quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Grandes Títulos
domingo, 26 de setembro de 2010
Água Milagrosa
Bem vistas as coisas, qual é a diferença entre impingir às pessoas uma água milagrosa ou a vida eterna?
Pois é: não há, de facto, diferença alguma.
Muito pelo contrário, o filme abaixo bem demonstra que afinal é tudo a mesma coisa.
James Randi desmascara Peter Popoff
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Joseph Ratzinger – Um Inimigo da Humanidade
Extracto do discurso de Richard Dawkins a propósito da recente visita do Papa Bento XVI ao Reino Unido.
O discurso completo por ser visto -> AQUI
Ou no filme do Youtube abaixo.
Joseph Ratzinger é um inimigo da Humanidade.
Ele é um inimigo das crianças, cujos corpos ele permitiu que fossem violados e cujas mentes ele encorajou a que fossem infectadas de culpa.
É embaraçosamente claro que a Igreja está menos preocupada em salvar dos violadores os corpos da crianças, do que salvar do Inferno as almas dos padres: e mais preocupada em salvar a longínqua reputação da própria Igreja.
Ele é um inimigo dos gays, dedicando-lhes a mesma espécie de discriminação que vinha reservando aos judeus.
Ele é um inimigo das mulheres – impedindo-as de aceder à ordenação, como se um pénis fosse uma ferramenta essencial aos deveres pastorais.
A que outro empregador é permitido discriminar com base no sexo no preenchimento de um emprego, que manifestamente não exige força física ou qualquer outra qualidade que só os homens possam ter?
Ele é um inimigo da verdade, promovendo mentiras descaradas sobre a falta de protecção do preservativo contra a SIDA, especialmente em África.
Ele é um inimigo das mais pobres pessoas do planeta, condenando-as a viver em famílias desproporcionadas que não podem alimentar, e assim as mantendo nas garras de uma eterna pobreza.
Uma pobreza que é chocante face às obscenas riquezas do Vaticano.
Ele é um inimigo da Ciência, obstruindo pesquisas vitais sobre células estaminais, com o fundamento não em moralidade mas em superstições pré-científicas.
Menos importante, do meu ponto de vista, Ratzinger é até um inimigo da própria Igreja da Rainha, corroborando as opiniões dos seus antecessores sobre os fundamentos da Igreja Anglicana como “absolutamente inúteis e completamente vazios”, enquanto ao mesmo tempo tenta cativar padres anglicanos para o seu próprio sacerdócio em lamentável declínio.
Finalmente, talvez a minha principal preocupação, ele é um inimigo da educação.
Mesmo para além dos perpétuos danos psicológicos causados pela culpa e pelo medo, que tornaram a educação católica infame por todo o mundo, ele e a sua Igreja promovem a doutrina educacionalmente perniciosa de que a prova é uma base menos confiável para a crença do que a fé, a tradição, a revelação e a autoridade – a sua autoridade.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Milagre!
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Adolph Hitler – Joseph Ratzinger: O Mesmo Combate!
O Papa Bento XVI está de visita ao Reino Unido.
Mal chegou, o líder da Igreja Católica, pôs-se a arengar contra o ateísmo logo no primeiro discurso que fez à sua colega, a prestimosa líder da Igreja Anglicana, também conhecida como Rainha Isabel II.
É sempre curioso que o Papa dedique boa parte do seu tempo de pregação e de proselitismo a falar do ateísmo.
Deve ter qualquer coisa lá dentro que o mói...
Mas o que é mais curioso, é que, desta vez, o Papa lembrou-se de fazer uma associação entre o nazismo e o ateísmo.
E diz ele a certa altura do seu discurso:
«Ainda em tempo das nossas próprias vidas, podemos recordar como a Grã Bretanha e os seus lideres se opuseram à tirania Nazi que pretendia erradicar Deus da sociedade e a tantos negar a nossa humanidade comum, especialmente aos Judeus, que foram considerados indignos de viver.
«Também recordo a atitude desse regime face a pastores e religiosos cristãos, que falavam de verdade e de amor, e se opuseram aos Nazis e pagaram essa oposição com as suas vidas.
«Ao reflectirmos nos ensinamentos do extremismo ateu do século XX, nunca esqueçamos como a exclusão de Deus, da religião e da virtude da vida pública conduz necessariamente a uma visão truncada do homem e da sociedade e, assim, a uma visão redutora do ser humano e do seu destino».
Pois bem:
Curiosidades à parte, o que é absolutamente triste e completamente desonesto da parte deste facínora alcunhado de Bento XVI, é que ele bem sabe que Adolph Hitler era um fervoroso católico e que o infernal regime de terror que fez imperar durante mais de 12 anos por toda a Europa foi inspirado no misticismo cristão e principalmente na mitologia católica.
Não esqueçamos que é logo no Evangelho de Mateus (27:25) que encontramos a primeira sentença de morte aos judeus, e que tão bem tem sido obedecida pelos católicos em pogroms e autos de fé ao longo dos últimos dois mil anos.
E se o Papa Bento XVI pretende falar do Nazismo à Rainha de Inglaterra, era bom que tivesse a hombridade e a dignidade de lhe fazer também algumas citações do próprio Adolph Hitler.
Podemos encontrar no «Pharyngula» mais de meia centena dessas citações, de que respigamos aqui apenas três:
«Acredito hoje que tenho vindo a actuar de acordo com o Criador Todo-Poderoso; ao atacar os judeus estou a lutar pela obra do Senhor»
«Este nosso mundo humano seria inconcebível sem a existência prática de uma crença religiosa»
«Eu sou agora, como sempre fui e sempre serei, um católico»
O que isto quer dizer é que, pelos vistos, o Papa Bento XVI e Adolph Hitler sempre têm algo em comum:
- São ambos católicos!
E assim, quanto à honestidade, à dignidade e à ética deste Papa, estamos pois conversados.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Dr. Cavaco, dá licença?
Um texto de Isabel Moreira -> aqui
«Se o senhor Presidente não se incomodasse eu gostaria de lhe dirigir umas palavras, adiantando já que serão palavras educadíssimas, mesmo quando me limitar a narrar factos, o que às vezes pode traduzir-se numa linguagem dura, vá, directa, sim, mas no meu dicionário isso nada tem de pouco educado.
Por outro lado, gostava de brindar o senhor Presidente com a alegria de se saber um político, imagine, e por isso sujeito a elogios e a críticas, o que me leva a requerer que não tome qualquer crítica minha como falta de chá, ódio ou mesmo resultado de um problema psicológico.
Eu percebo que seja mais agradável assistir todos os dias aos ataques feitos a essa coisa que se chama "o outro", mas, imagine, senhor Presidente, que estando V. Ex.ª a ocupar esse cargo, eleito pelo povo, sem o meu voto, é certo, mas ainda assim jurando defender a Constituição, que é de todos e a todos representando, eu pedia-lhe que pusesse os pés na terra e que descobrisse a alegria de pertencer ao mundo dos vivos, no seu caso particular, ao mundo dos titulares de cargos políticos, no seu caso particular logo o de PR, ora já viu que maçada nós que o elegemos termos o direito de nos expressarmos acerca da forma como exerce o seu mandato?
É isto, é esta coisa maçadora para si, chama-se democracia. Eu reparei, quando promulgou a lei que consagrou o CPMS, por exemplo, que estava muito desagradado com o facto de a maioria parlamentar, que tinha posto a dita lei no respectivo programa de governo, não ter aprovado a proposta da oposição, sim, reparei, tomei nota da angústia que a democracia causa no senhor Presidente. De resto, recordo-me de si quando era PM, quando não se enganava ou não tinha dúvidas ou lá o que era. Recordo-me de como achava dispensável ir à AR, aquele órgão muito chato, eleito por todos nós, que tem representadas as principais correntes políticas presentes na sociedade. Era fastidioso para si, claro, estava-se tão bem em São Bento, a decidir tudo por decreto, para quê ir aturar vozes, plural, vozes, que cansativo, e São Bento tão agradável, já outro senhor que percebia de finanças não diria melhor.
Agora teve o senhor Presidente de aturar uma carta escrita a pensar nas presidenciais onde a histérica da Deputada europeia sem educação Edite Estrela se atreve, imagine-se, a tecer considerações políticas sobre si que é um político, ups, isso, um político. Que deu à senhora? Então veio dizer que o Rei Absoluto, perdão, que o Presidente "nunca perdeu uma oportunidade de se demarcar do governo, de dificultar, aberta ou dissimuladamente, a sua acção, e até de obstruir deliberadamente muitas medidas constantes do programa eleitoral sufragado pelo povo português"? Mais disse que "durante o seu mandato, foram frequentes as quezílias, intrigas e até campanhas, dirigidas por assessores da sua confiança, destinadas a atingir a idoneidade do governo e do primeiro-ministro"? Olha! Exprimiu uma opinião política sobre a actuação de Vexa!
Claro que as pessoas queriam era saber o que teria o PR a dizer sobre isto, mas o PR não comenta porque diz ser bem educado e diz que respeita os outros.
O Senhor Presidente desculpe, mas eu estou assim que a modos que baralhada. Se eu lhe explicar que o seu mandato tem sido mau a todos os níveis e alguém lhe pedir para responder às minhas críticas, vou ouvir de si que não responde porque é bem educadinho? Mas pode explicar assim às pessoas menos letradas que Vexa. em que é que a Drª Edite Estrela foi mal educada ou em que é que o Senhor seria ordinário se soubesse, democraticamente, responder a uma crítica política? Ou o seu problema é que de facto não sabe responder, que é como quem diz não sabe viver em democracia, como tão bem mostrava nos seus tempos de maioria absoluta?
Quer que lhe diga? O senhor obstaculizou o Governo sempre que foi possível, sim: o senhor inventou o drama do Estatuto dos Açores para criar um facto político, quando aquilo era uma questão de interpretação jurídica simples, arrastando o drama em vetos políticos por razões jurídicas, em fraude à constituição, e no final nem foi o Senhor que enviou o diploma para o TC. Por quê? Porque se estava nas tintas. Queria era a barulheira que já estava criada; o senhor é campeão dos pedidos de fiscalização de constitucionalidade, o que pode fazer, sim, mas eu posso analisar o feito, e perde os processos que nem um maluco, experimente olhar para o mandato do Dr. Sampaio e aprenda, pode ser?; o senhor é responsável pela inventona de Belém, eu tive vergonha da sua declaração ao país, das mudanças sem responsabilidades nos seus assessores, o senhor tinha um projecto para acabar com o Executivo como jamais vi; o senhor dirige-se directamente às pessoas como um demagogo, esquecendo a AR, órgão ao qual se deve dirigir, mas prefere essa relação directa com o eleitorado por causa da dramatização, da criação de um poder pessoal e que sobressaia; o Senhor tem uma péssima relação com a verdade e com a coerência, o caso da inventona de Belém é paradigmático, mas quando promulga uma lei também se vê a sua horrível pele oleada; o Senhor atreve-se a estar calado sobre o CPMS durante a sua campanha, quando a sua posição lhe foi perguntada, e no momento da promulgação faz-se de virgem ofendida e lamenta não terem sido aprovadas soluções como a francesa - que tem uma lei de facto igual à que o senhor tinha vetado no ano anterior - e outras que prevêem a adopção; o Senhor faz o pedido de fiscalização da LCPMS mais cobarde da história, deixando de lado o artigo da adopção.
Eu podia continuar, porque o Senhor merece de mim uma convicção profunda: o Senhor representa tudo aquilo que nunca terá o meu voto. Fico por aqui. Sou muito educada».
Por um triz…
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
A Queima do Alcorão
Ao que parece, uma pastor evangélico americano de nome Terry Jones quer instituir uma iniciativa a que chamou o «Dia Nacional da Queima do Alcorão».
Só mesmo de um cristão fanático, ainda para mais um pastor evangélico, poderia vir uma imbecilidade destas.
Por uma questão de princípio, e em primeiro lugar, não se devem queimar livros. A História já tem exemplos de sobra de queimas de livros, da Biblioteca de Alexandria às cerimónias nazis em Nuremberga, passando pelos autos de fé da Inquisição.
Em segundo lugar, porque se este pastor chama ao Alcorão um livro de ódio e do Diabo deveria chamar o mesmo à Bíblia, que pouca diferença fazem um do outro.
Mas o que é mais curioso é que o tal pastor Terry Jones não deixa de ter alguma razão: a queima de um livro não deixa de ser uma forma absolutamente legítima de liberdade de expressão. E se o livro é um Alcorão ou uma Bíblia e isso constituir uma blasfémia, não deixa esse acto também de constituir o exercício de uma liberdade fundamental dos cidadãos.
Pode até ser uma iniciativa estúpida. Mas não tem também o homem o direito à sua estupidez?
Mas é também óbvio que, por muito que isso seja liberdade de expressão, a queima de um Alcorão ou de uma Bíblia pode também constituir, em determinadas circunstâncias, um acto de intolerância absolutamente gratuito, dirigido não mais do que à ofensa dos sentimentos religiosos das pessoas.
Ou seja, o direito à blasfémia, por fundamental que seja, não deve ser exercido e dirigido unicamente com o propósito de ofender e achincalhar os sentimentos religiosos dos outros, por ridículos que sejam, um direito fundamental que igualmente lhes assiste.
Não me passa pela cabeça ir fazer uma queima ritual de Bíblias à saída da missa da Sé Catedral somente para ofender os fiéis, embora admita fazê-lo noutras circunstâncias.
Acontece que por todo o lado se fazem pedidos desesperados ao pastor para ele ter juízo e para não queimar a porcaria dos livros. Até o presidente Obama já se meteu nisso.
O que é pena é que tais pedidos sejam feitos, provavelmente com o caso das caricaturas dinamarquesas na memória, com um medo imenso que os fanáticos religiosos islâmicos comecem por esse mundo fora a incendiar interesses ocidentais e a matar pessoas.
E de facto, perante isto, o melhor era o pastor estar quieto.
Então, cá temos o exercício de um direito fundamental à liberdade de expressão, por estúpido e inútil que seja e por muito que seja motivado pelo ódio e pela intolerância de um religioso fanático, limitado uma vez mais pelo medo ao ódio e à intolerância dos religiosos fanáticos de outra religião.
E cá temos, uma vez mais, o nosso mundo refém e metido no meio do fanatismo e do ódio de duas intolerâncias religiosas.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
A Táctica da Defesa
Se no «Processo Casa Pia» alguma coisa se revelou absolutamente inusitada foi o elevadíssimo peso das penas de prisão aplicadas aos arguidos, face à tradição jurisprudencial portuguesa.
Confesso que em todos estes anos a minha “previsão” (que vale o que vale, que obviamente não conheço o processo, mas que conheço razoavelmente o sistema) sempre foi a da mais que provável condenação de todos os arguidos mas, com excepção de Carlos Silvino, a penas que possibilitassem automaticamente a suspensão da sua execução.
Mas o que é certo é que o que marca todo este caso é, quanto a mim, a táctica de defesa adoptada por Carlos Silvino.
Como é do conhecimento geral, Carlos Silvino confessou praticamente tudo aquilo de que o acusavam e, mais do que isso, e para se mostrar sinceramente arrependido e colaborante com a Justiça, pôs-se a incriminar todos os restantes arguidos ao seu lado no “banco dos réus”, confirmando e imputando-lhes dezenas e dezenas de crimes, nos quais obviamente, se os conhecia, ele tinha também participado.
Curiosamente, com um conhecimento tão profundo do caso ao longo de décadas, Carlos Silvino não apontou um único nome para além daqueles com quem já partilhava o processo.
De facto, muito curioso...
Mas Carlos Silvino tinha ao seu alcance uma outra táctica de defesa, até porque o seu estatuto e os seus direitos como arguido bem lho permitiam: poderia antes ter-se demonstrado ele próprio uma vítima do sistema, alegando que logo desde criança e ao longo de vários anos tinha sido também abusado, num quadro em que a certa altura toda esta abominação a certa altura adquiria já uma espécie de “normalidade”.
Depois, poderia muito bem ter confessado e ter-se mostrado arrependido unicamente quanto aos casos com um peso de prova à partida já esmagador e inegável no processo.
Quanto aos restantes casos, basicamente dependentes de testemunhos esparsos e de recordações de infância já com vários anos, poderia muito bem tê-los desmentido e, mais do que isso, poderia ter-se aliado aos restantes arguidos negando com eles a prática de quaisquer crimes, não tanto para os ajudar, mas para se ajudar a si próprio.
Numa palavra, poderia ter feito “minimizar” o processo, convencendo os juizes de que se tratava não mais do que um pequeno caso, de “meia-dúzia” de abusos e de duas ou três pessoas de quem já nem se lembrava, e não o monstro que a comunicação social vinha apregoando.
Ao contrário, Carlos Silvino pôs-se a disparar à esquerda e à direita, acusando toda a gente de tudo e mais alguma coisa, relatando um incontável número de casos e, mais do que isso, demonstrando uma persistência e uma recorrência criminal gigantesca, e que tinha durado várias décadas.
O que isto quer dizer é que, com esta táctica, Carlos Silvino mais não fez do que “agigantar” todo o caso, transformando-o num imenso e horrível monstro, que indignou e chocou toda a gente que dele teve conhecimento.
E, como é óbvio, nada mais lhe poderia suceder, num caso deste gigantismo, do que uma pena bem pesada e a condizer.
Daí a pena de 18 anos de prisão a que Carlos Silvino foi condenado.
É bem feito!
Ricky Gervais e o ateísmo
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Citação do Dia [10]
«Uma semana antes dos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, estive num debate com Dennis Prager, que é uma das mais conhecidas personalidades religiosas da televisão na América.
Ele desafiou-me publicamente a responder ao que chamou «uma pergunta de sim ou não» e eu concordei de boa vontade.
- Muito bem, declarou ele: eu devia imaginar-me ao anoitecer numa cidade desconhecida; devia imaginar que via um grande grupo de homens a aproximar-se de mim. Agora – sentir-me-ia mais seguro, ou menos seguro, se soubesse que estavam apenas a voltar de um encontro de oração?
Como o leitor perceberá, esta pergunta não pode ser respondida com um sim ou um não.
Mas eu respondi como se não fosse hipotética:
- Para me manter apenas na letra “B”, já tive essa experiência em Belfast, Beirute, Bombaim, Belgrado, Belém e Bagdad. Em todos os casos posso dizer com certeza, e apresentar razões para a minha resposta, porque é que me sentiria imediatamente ameaçado se pensasse que o grupo de homens que se aproximava de mim ao anoitecer vinha de uma cerimónia religiosa».
- Christopher Hitchens