Random Precision

Que fique claro: não vou à bola com Marinho Pinto. Nem um bocadinho.

Um bastonário que se dedica a fazer «acusações em spray», disparando à esquerda e à direita sem concretizar aquilo que diz, não se credibiliza a si próprio nem favorece a classe.

Marinho Pinto tem à sua disposição alguns vinte ou trinta mil advogados que lhe podem fornecer casos específicos e concretos que bem podem ilustrar as barbaridades da justiça que tem tentado denunciar.
E que grande diferença existe em denunciar o caso concreto de um conluio persecutório com objectivos políticos, combinado entre um líder partidário, um jornalista, uma inspectora da judiciária e uma procuradora do Ministério Público, e entre propalar aos quatro ventos, por exemplo, que todos os juízes são uns mandriões…

Será que Marinho Pinto não vê o que estas afirmações prejudicam no seu dia-a-dia os advogados que representa, de cada vez que entram numa sala de audiências ou num gabinete de um juiz?
Ao mesmo tempo, já agora, bem podia sentar-se e ouvir com mais atenção aquilo que lhe dizem dos Conselhos Distritais às Delegações.
Talvez aprendesse alguma coisa.

Mas desta vez, neste tête-à-tête com Manuela Moura Guedes, Marinho Pinto esteve bem.
Disse-lhe do bom e do bonito e muito do que esta desbocada locutora de continuidade, apressada e misteriosamente promovida a jornalista, precisava de ouvir há muito tempo.

A Sr.ª Guedes de Moniz tornou-se no exemplo típico do jornalista incompetente, que manipula factos, que transforma conjecturas em notícias e que apela ao que de mais mesquinho e pequenino há na populaça, ainda por cima com óbvias intenções político-partidárias que envergonham toda a classe dos jornalistas.

Manuela Moura Guedes foi a primeira jornalista sem escrúpulos e sem as mais básicas noções do que é a deontologia profissional, que finalmente encontrou quem lhas contasse todas juntas, e levou provavelmente a lição da sua vida.

Venham agora os outros!