quinta-feira, 6 de novembro de 2008

 

Manuela Sarah Ferreira Leite Palin



Basta uma breve consulta aos jornais dos últimos dias para ficarmos com uma ideia mais clara de quem é e do que realmente pensa a líder do principal partido da oposição.

Somente alguns minutos são suficientes para recolhermos uma colecção de pérolas que sem dúvida guindam a Presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, ao prestimoso título de... «Sarah Palin portuguesa».

Sem dúvida fantástico.
Mas, acima de tudo, inegavelmente esclarecedor sobre aquilo com que poderíamos contar se um dia (o Diabo seja surdo…) alguém cometesse a autêntica loucura de pôr Manuela Ferreira Leite a chefiar um Governo em Portugal.

Vejamos então algumas dessas pérolas, que vêm da mesmíssima pessoa que, como Ministra das Finanças, deixou no fundo dos cofres do Estado uma dívida de 1.100 milhões de euros do SNS (para só falar das relativas ao ano de 2004), que integrou o fundo de pensões da Caixa Geral de Depósitos no Orçamento de Estado só para disfarçar um défice que não conseguia controlar, e que gizou aquele célebre negócio do “Citigroup”, que lhe permitiu encaixar à pressa 1.790 milhões de euros de um balão de oxigénio que ainda hoje estamos a pagar.

Cada uma delas mais brilhante que a outra, é caso para dizer: cada sachadela, sua minhoca!
Vejamos:

«O Orçamento do Estado para 2009 é o produto de uma política de ilusionismo; é a continuação da "grande mentira" e do "ilusionismo" que começou com o Orçamento Rectificativo de 2005».
«A crise internacional veio precipitar as consequências mais óbvias de uma política de ilusionismo que o PSD tem denunciado».

«Não sei quais os assuntos que vão surgir na opinião pública, não sou capaz de visionar isso. Não vou inventá-los, com certeza, mas vou estar presente e a falar em todos aqueles momentos em que eu considere que os portugueses devem ser esclarecidos e devem perceber qual é a posição do PSD.
«Não falarei empurrada, nem ficarei calada só porque acham que eu falo de mais».

«A ocupação dos Ministros com a oposição justifica-se porque o Eng. Sócrates tenta desesperadamente calar o PSD».

«P: E iria buscar esse dinheiro onde, para não aumentar o défice?
«R: Aumentava o défice. Está em 2,2%, podia perfeitamente passar para 2,6%
«P: E podia o défice chegar aos 3%, o limite imposto pelo PEC?
«R: Não, com esta proposta que faço não chegava aos 3%.
«P: A não ser que seja verdade a acusação que faz ao Governo de estar a controlar o défice à custa das PME…
«R: À custa dos estrangulamento das pequenas e medias empresas evidentemente.
«P: Se isso for verdade…
«R: Chegaria aos 3% e não haveria problemas, porque estaria dentro do PEC».

«O primeiro-ministro nada pode fazer para ocultar que toda a sua construção fictícia ruiu».
«O país está muito pior do que quando ele chegou ao poder».

«Quem não assistiu às contas apressadas que acusavam o PSD de irresponsabilidade?
«Quem não se lembra da orquestra afinada de seguidores que vieram agitar o papão do défice?».

«P: Haverá algum dia casamentos entre pessoas do mesmo sexo em Portugal se depender de si?
«R: Se depender de mim, não.
«P: E enquanto líder do PSD?
«R: Já disse e reafirmo: não condeno qualquer tipo de projecto comum. Há com certeza aspectos jurídicos que podem ser regulados entre a relação de duas pessoas do mesmo sexo, desde que não se lhe chame casamento. Chame-se-lhe qualquer outra coisa, arranje-se um nome. Agora, com o baptismo de casamento… comigo não, com certeza».

«P: Se for eleita primeira-ministra, revoga a Lei do Divórcio?
«R: … disse exactamente isso, que revogava. Ponderaria seriamente alterar essa lei. Ela mexe muito com aquilo que eu considero que é a estruturação da família, e não vale a pena, por diferentes ideologias que nós tenhamos, algum dia pensar que é possível ter uma sociedade equilibrada em que a família seja efectivamente a estrutura básica dessa sociedade».

«P: Tem uma ideia da selecção que devia fazer-se em termos de obras públicas?
«R: Eu gostaria imenso de ter essa ideia se o Governo me fornecesse os elementos. Como não fornece…».

«P: Isso quer dizer que está a favor da construção do aeroporto em Alcochete?
«R: Isso quer dizer… Não sei se estou a favor ou se estou contra, posso até estará contra, mas que respeito as decisões dos Governos. Em democracia, os Governos que se seguem têm de respeitar as decisões que foram tomadas no anterior….».

«As obras públicas só devem ser feitas quando não precisamos de ir buscar dinheiro a crédito».

«P: Como é que o PSD vai votar no Estatuto dos Açores se não houver alterações em relação ao texto que conhece?
«R: O PSD com certeza que não deixará de votar exactamente como tem votado até à data, porque o PSD tem uma ideia própria acerca do Estatuto.
«P: Que não acompanha, então as posições do senhor Presidente da República?
«R: Acompanho totalmente as posições do senhor Presidente da República, como temos apoiado desde o primeiro dia».

«A Comissão Política do PSD não foi convocada para debater as candidaturas às eleições autárquicas e o momento é para debater o Orçamento de Estado para o próximo ano e a crise financeira.
«Seria bastante ridículo que eu convocasse a Comissão Política a um ano de eleições para resolver o problema de uma candidatura».

«P: Como comenta a discussão em torno da candidatura de Santana Lopes à Câmara Municipal de Lisboa num momento em que a prioridade do partido é o debate do Orçamento de Estado?
«R: É um facto lamentável que representa o PSD no seu melhor»

«A declaração do primeiro-ministro José Sócrates confirmando a subida do salário mínimo nacional para 450 euros este ano, roça o nível da irresponsabilidade».

«Se as obras públicas ajudarão pelo menos, ao factor desemprego? Ao desemprego de Cabo Verde, ao desemprego da Ucrânia, isso ajudam. Ao desemprego de Portugal, duvido».

«P: E se o PSD ficar abaixo dos 30 por cento?
«R: Se ficar, ficou!»


Palavras para quê?
É uma artista portuguesa!...




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