quinta-feira, 24 de abril de 2008

 

Os Candidatos a Primeiro-ministro



«Um general só deve ir à batalha quando tem tropas. Não tenho tropas no Continente, nem ninguém me pediu sequer para avançar», foram as palavras de Alberto João Jardim quando começaram a falar no seu nome para suceder a Luís Filipe Menezes na liderança do PSD.

Mal disse isto, as estruturas das distritais do PSD de Lisboa e do Porto, as duas maiores do país, disponibilizaram-se de imediato para fornecer ao presidente do Governo Regional da Madeira as tais «tropas» de que precisa.

Mas não só: perante tal vaga de apoio, logo outras importantes distritais, como as de Faro, Viana do Castelo e Vila Real, se preparam para manifestar o seu entusiástico apoio a Alberto João Jardim a líder do PSD, e são até já conhecidas manifestações de grande regozijo de “históricos” daquele partido a esta boa notícia.

E é assim que, de repente, do meio dos seus pares, como Manuela Ferreira Leite, Passos Coelho, Patinha Antão e Neto da Silva surge inesperadamente Alberto João Jardim a protagonizar uma candidatura rodeada de significativos apoios partidários e de um suporte que a torna agora uma das mais favoritas à vitória nas eleições directas marcadas para o próximo mês de Maio.

Mas quando tudo parecia bem encaminhado, eis que Alberto João Jardim, na sua tradicional modéstia, ainda continua renitente a aceitar as responsabilidades de tão importante desafio, dizendo que prefere antes apoiar a candidatura de Pedro Santana Lopes, um apoio que, só por si e pelos incondicionais seguidores de Jardim que certamente arrasta, a torna numa candidatura inquestionavelmente ganhadora, tanto mais que Jardim, sem papas na língua, já qualificou as restantes candidaturas como «exóticas».

Assim, neste momento é grande o suspense: quem será o próximo presidente do PSD?
Será Alberto João Jardim?
Será Pedro Santana Lopes?

É que a pergunta não é despicienda já que se o PSD é o maior partido da oposição, não está nem de perto nem de longe afastada a hipótese de um deles vir ainda a ser o próximo Primeiro-ministro de Portugal.

Uma coisa é certa: um despique entre personalidades tão ilustres, e que até só por si bem demonstra uma inigualável vivacidade e militância partidárias, só pode encher de orgulho todos os militantes e simpatizantes do Partido Social Democrata!




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