quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
O Próximo «Pastor-Chefe» dos Estados Unidos
Com o fim das “primárias” já próximo, em breve saberemos qual dos candidatos disputará nos campos Republicano e Democrata as eleições para ser o próximo Presidente dos Estados Unidos da América.
Qualquer que ele venha a ser, uma coisa é certa: será o líder mais poderoso do mundo e nas suas mãos e nas suas decisões estará muitas vezes – directa ou indirectamente – o destino de cada um dos habitantes deste planeta.
E qualquer que ele venha a ser, todos esperamos que nos faça esquecer bem depressa a loucura idiota e alucinada de George W. Bush, decerto o pior Presidente que os Estados Unidos já conheceram.
A insensata aventura da invasão do Iraque e todas as aldrabices com que se procurou justificá-la, a recusa da promulgação do Protocolo de Quioto, a ameaça permanente de novos conflitos mundiais, de que a permanente ameaça de invasão do Irão é um mortífero exemplo, o acentuar desumano das desigualdades entre os povos e entre os países ricos e pobres, e o mirífico défice das contas americanas, marcarão para sempre na História da Humanidade a presidência de George W. Bush.
A par disso, e quando já nos bastaria o fanatismo islâmico e os seus mortíferos atentados, e a situação de autêntico sequestro a que as democracias ocidentais estão actualmente sujeitas, o que é facto é que sob a presidência de Bush assistimos atónitos ao ressurgimento de novos fanatismos religiosos nos Estados Unidos e à crescente imposição de fundamentalismos cristãos, sejam eles católicos, evangélicos ou quaisquer outros, e até às mais despudoradas negociatas por parte de cientologistas ou de “psíquicos”, todos a enriquecer como nababos à custa da credulidade, da simplicidade, ou da fragilidade emocional das pessoas.
A todos eles move uma tarefa comum:
- A substituição do Estado laico e secular pela imposição a todos – crentes e não crentes – de regras mitológicas irracionais, de uma autêntica “sharia” cristã, com leis e princípios de discriminação, de ódio e de intolerância inspirados em obscuros escritos feitos pelos primitivos habitantes dos desertos do Médio Oriente, alguns vai para mais de 4 mil anos!
A insanidade vai a tal ponto, que nos tribunais superiores de alguns Estados americanos se procura agora impedir que o ensino do Evolucionismo seja substituído pelo Criacionismo. Mas não nas aulas de catequese: até mesmo nas próprias disciplinas de biologia das escolas e universidades!
Então o que poderemos esperar do próximo presidente dos Estados Unidos, seja ele John McCain, Mike Huckabee, Mitt Romney, John Edwards, Hillary Clinton, Barack Obama ou qualquer outro?
Mas basta dar uma olhadela ao filme (aqui ao lado) para vermos que as perspectivas não são nada optimistas:
Como um autêntico vírus que apodrece e corrói a lucidez das pessoas, a irracionalidade e a mitomania que traz às pessoas essa coisa cretina e alucinada, a que, com imbecil orgulho alguns chamam «fé», parece ter também infectado todos e cada um dos candidatos a próximo Presidente dos Estados Unidos.
O que podemos esperar do desempenho e da racionalidade, da clarividência e da lucidez do próximo Presidente americano, que será o homem mais poderoso do mundo, se à partida já sabemos que como fundamento filosófico da sua ideologia ele elege o Levítico ou o Deuteronómio, acredita em nascimentos de mulheres virgens, em milagres e reencarnações, e tem como modelo de virtude um Deus homofóbico e misógino, um Deus de guerra, de ódio e de morte?
A insanidade vai a tal ponto, que nos tribunais superiores de alguns Estados americanos se procura agora impedir que o ensino do Evolucionismo seja substituído pelo Criacionismo. Mas não nas aulas de catequese: até mesmo nas próprias disciplinas de biologia das escolas e universidades!
Então o que poderemos esperar do próximo presidente dos Estados Unidos, seja ele John McCain, Mike Huckabee, Mitt Romney, John Edwards, Hillary Clinton, Barack Obama ou qualquer outro?
Mas basta dar uma olhadela ao filme (aqui ao lado) para vermos que as perspectivas não são nada optimistas:
Como um autêntico vírus que apodrece e corrói a lucidez das pessoas, a irracionalidade e a mitomania que traz às pessoas essa coisa cretina e alucinada, a que, com imbecil orgulho alguns chamam «fé», parece ter também infectado todos e cada um dos candidatos a próximo Presidente dos Estados Unidos.
O que podemos esperar do desempenho e da racionalidade, da clarividência e da lucidez do próximo Presidente americano, que será o homem mais poderoso do mundo, se à partida já sabemos que como fundamento filosófico da sua ideologia ele elege o Levítico ou o Deuteronómio, acredita em nascimentos de mulheres virgens, em milagres e reencarnações, e tem como modelo de virtude um Deus homofóbico e misógino, um Deus de guerra, de ódio e de morte?