terça-feira, 30 de outubro de 2007

 

A Racionalidade, a Ética e a Religião



Que fique desde já bem claro qual é a minha opinião: «A liberdade de consciência, de religião e de culto é inviolável».
É o quanto estabelece o n.º 1 do artigo 41º da Constituição da República Portuguesa.


Assim, é somente depois de estabelecida esta premissa que digo o seguinte:

Ouço frequentemente criticar medidas governamentais tomadas por países europeus que visam impedir que as mulheres usem o véu islâmico ou a burqa, se não em público pelo menos em escolas ou edifícios governamentais.

Isso, dizem-me, constitui não só uma violação do direito fundamental à liberdade religiosa e de culto, como até uma injustificada proibição do exercício ou da vivência de uma tradição e de uma cultura que as mulheres têm todo o direito de escolher. E que ninguém tem o direito de proibir.

O mesmo se passaria, aliás, com qualquer forma de exercício da liberdade de culto ou de religião. Qualquer que seja essa religião.

Ouço também dizer, provavelmente por isso, que não é possível olhar para uma pessoa religiosa, para um determinado culto ou para uma religião, e analisá-los – e muito menos escrutiná-los ou julgá-los – sob critérios objectivos de ética e de racionalidade.
Não seria razoável, claro, qualificar racionalmente aquilo que é, por definição, irracional e pura e simplesmente do domínio da fé.

Pois bem:
O filme abaixo fala da violenta opressão a que a mulher está sujeita sob a religião islâmica.

Gostava de saber quem tem coragem de me repetir aquilo que acabei de referir acima que ouço frequentemente dizerem-me.
Mas só depois de ver este filme. Já agora, até ao fim.





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