quinta-feira, 20 de setembro de 2007

 

Uma Pequena Diferença



É, de facto, de uma tristeza confrangedora depararmos com alguém que precisa de recorrer à «fé», à religião e à irracionalidade mais néscia para vivenciar sentimentos de compaixão ou de amor, ou para ter uma simples noção de estética.

E que, por isso mesmo, não sabe que a Filosofia só começa precisamente onde acaba a religião.
E que, entre os delírios das suas alucinações místicas, nem sequer faz a mínima ideia daquilo que é mais do que óbvio:
- «Que a teologia não é mais do que um ramo da ignorância».


Que pensar de alguém que precisa de recorrer à «Fé» num judeu analfabeto que há dois mil anos se passeou a iludir os incautos pelos desertos do Médio Oriente (e que, depois de ter sido transformado em Deus, parece tê-los transformado, em sua honra, num gigantesco mar de sangue) para somente então poder «amar o próximo como a si mesmo», e que não é capaz de o fazer só por si mesmo, como uma pessoa que se define pelos seus próprios valores (e não pelos valores copiados de um Deus imbecil e tarado sexual) numa base simplesmente ética e racional?

Foi a pensar nisto que fui buscar esta pequena citação de «O Fim da Fé» de Sam Harris:

«Existem várias designações para as pessoas que têm muitas crenças para as quais não possuem uma justificação racional.
«Quando as suas crenças são muito comuns chamamos-lhes «religiosas»; caso contrário apelidamo-as de «loucas», «psicóticas» ou «delirantes».




<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com