quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
A Obra do Demónio
Por incrível que pareça, e mesmo quase 200 anos após o nascimento de Charles Darwin, tem-se assistido ultimamente um pouco por todo o lado ao recrudescimento das mais IDiotas teorias criacionistas, a quem os pacóvios dos americanos (mas infelizmente não só) chamam «Inteligent Design».
De facto, os defensores do criacionismo acreditam literalmente na Bíblia, reclamando que, tal como é relatado no Génesis, Deus criou o mundo há seis mil anos e somente em seis dias.
E quando os factos não encaixam lá muito bem com isto, os criacionistas não hesitam: mudam os factos!
E é então que assistimos em pleno século XXI à defesa das mais fantásticas e espantosas teorias, como por exemplo que, depois de salvos do dilúvio pelo bom do Noé e pela sua arca, os dinossauros conviveram pacificamente com os homens há cerca de 4.000 anos, provavelmente passeando-se pachorrentamente entre as pirâmides do Egipto.
E, claro, contribuindo preciosamente, também eles, para a nossa «tradição judaico-cristã»...
Os restantes fósseis e registos históricos que não encaixam lá muito bem nisto? É simples: tudo não passa de falsificações engendradas pelos inimigos da fé.
E por mais cretino que tudo isso possa parecer, o que é facto é que o criacionismo é uma espécie de doença infecciosa que tem vindo a contaminar todo o planeta.
Nem de propósito, a «CNN» noticiou que o Museu Nacional do Quénia, em Nairóbi, se prepara para colocar em exposição pública um dos mais antigos e completos esqueletos de um hominídeo, conhecido como o «Turkana Boy».
Mas, ao que parece, a exibição pública de fósseis com vários milhões de anos, principalmente no Quénia, que é considerado por muitos cientistas como «o berço da humanidade», não tem sido lá muito conveniente para a defesa das teorias criacionistas.
Vai daí, o bispo Boniface Adoyo, líder das 35 igrejas evangélicas do Quénia, não tem feito outra coisa que não apelar ao seu rebanho que boicote a exposição, e reclama mesmo que a direcção do museu leve os fósseis para uma sala das traseiras pois estão a «matar a sua fé».
De tal forma que a direcção do museu teme mesmo que a preciosa colecção de fósseis seja atacada e destruída por um qualquer cristão fanático (passe o pleonasmo), e somente exibirá o fóssil do nosso velho ancestral depois de serem tomadas rigorosas medidas de segurança.
Muito podia ser dito sobre estes imbecis, que nem na sua própria fé irracional (passe o pleonasmo) aparentemente confiam.
E é então que assistimos em pleno século XXI à defesa das mais fantásticas e espantosas teorias, como por exemplo que, depois de salvos do dilúvio pelo bom do Noé e pela sua arca, os dinossauros conviveram pacificamente com os homens há cerca de 4.000 anos, provavelmente passeando-se pachorrentamente entre as pirâmides do Egipto.
E, claro, contribuindo preciosamente, também eles, para a nossa «tradição judaico-cristã»...
Os restantes fósseis e registos históricos que não encaixam lá muito bem nisto? É simples: tudo não passa de falsificações engendradas pelos inimigos da fé.
E por mais cretino que tudo isso possa parecer, o que é facto é que o criacionismo é uma espécie de doença infecciosa que tem vindo a contaminar todo o planeta.
Nem de propósito, a «CNN» noticiou que o Museu Nacional do Quénia, em Nairóbi, se prepara para colocar em exposição pública um dos mais antigos e completos esqueletos de um hominídeo, conhecido como o «Turkana Boy».
Mas, ao que parece, a exibição pública de fósseis com vários milhões de anos, principalmente no Quénia, que é considerado por muitos cientistas como «o berço da humanidade», não tem sido lá muito conveniente para a defesa das teorias criacionistas.
Vai daí, o bispo Boniface Adoyo, líder das 35 igrejas evangélicas do Quénia, não tem feito outra coisa que não apelar ao seu rebanho que boicote a exposição, e reclama mesmo que a direcção do museu leve os fósseis para uma sala das traseiras pois estão a «matar a sua fé».
De tal forma que a direcção do museu teme mesmo que a preciosa colecção de fósseis seja atacada e destruída por um qualquer cristão fanático (passe o pleonasmo), e somente exibirá o fóssil do nosso velho ancestral depois de serem tomadas rigorosas medidas de segurança.
Muito podia ser dito sobre estes imbecis, que nem na sua própria fé irracional (passe o pleonasmo) aparentemente confiam.
Por isso, o melhor é deixar o comentário para esta brilhante passagem de uma «stand up comedy» de Lewis Black, como título «Fossils: The Devil's Handiwork».