terça-feira, 25 de abril de 2006
Funchal, Vila Morena
Comemora-se hoje o 25 de Abril em todo o país.
Com excepção da Região Autónoma da Madeira.
Mas só quem não sabe como aquilo funciona ainda se pode admirar:
Alberto João Jardim está rodeado de uma corte de carneiros que se tornaram dependentes do Governo Regional e, obviamente, de quem tem sobre ele um poder absoluto e incontestado.
Rodeiam respeitosamente o seu Chefe Supremo, e entre as “ponchas” que começam a tomar logo ao pequeno almoço, curvam-se respeitosamente perante o Mestre, riem-se alarvemente das suas piadas e anedotas, partilham com ele conquistas e segredos de alcofa, confirmam-lhe regularmente o seu extraordinário brilhantismo intelectual e explicam-lhe como ele tem um instinto político como em Portugal “ainda ninguém houvera visto”.
Às vezes até lhe sugerem que se candidate à Presidência da República!
E ai de quem lhe diga que não. Ai de quem diga ao Bokassa da Madeira que qualquer coisa “não é bem assim”: acabavam-se imediatamente os subsídios e os tachos, e nem sequer conseguiria encontrar alguém que na iniciativa privada ousasse dar-lhe a mão.
Habituado a ser abjectamente bajulado, acostumado a ser tratado como um génio da Humanidade e a que se riam a bandeiras despregadas das suas mais singelas piadas, onde até na Assembleia Regional lhe procuram imitar o estilo, o pobre do Alberto João, como é normal, foi-se convencendo ao longo dos anos que é o “Maior da Cantareira”, o nº 1 lá do bairro.
Com esta coisa das comemorações do 25 de Abril estou absolutamente persuadido que se passou exactamente o mesmo.
Sinceramente não acredito que nem o Alberto João Jardim possa ser tão estúpido e imbecil que despreze o 25 de Abril e o considere assim tão prejudicial, principalmente para as autonomias insulares e para as cliques partidárias que à sua sombra se formaram.
E que até nem acenda todos os dias uma velinha a Nossa Senhora para que esta, entre as bananas da Madeira e os subsídios do Continente, lhe mantenha as coisas tal e qual como estão.
Simplesmente o brilhante guru, talvez depois de um desfile carnavalesco mais animado, deve ter dado consigo mesmo a pensar como poderia uma vez mais exibir-se e dar nas vistas, “épater le bourgeois” continental, talvez chatear um pouco o Sr. Silva e, como é bom de ver, fazer soltar umas boas gargalhadas à malta depois de mais uma bela jantarada, paga com o cartão de crédito sabe-se lá de quem.
E se bem o pensou, melhor o fez.
E foi então que apareceu este “boicote” às comemorações do 25 de Abril na Madeira.
Simplesmente, ninguém à sua volta ousou dizer que era uma ideia imbecilóide.
Mais do que isso, rodeado de “yes men” subsídio-dependentes, o coitado do Alberto João nem sequer tem um amigo que tenha a coragem de lhe dizer que neste momento, por estas e outras coisas, não é mais do que o motivo de chacota nacional em todo o país, e já ninguém mais o leva a sério.
De facto, as palhaçadas, as cambalhotas ordinárias e as bacoradas cretinas de Alberto João Jardim já não me perturbam nem incomodam.
Já só me fazem pena...
E ai de quem lhe diga que não. Ai de quem diga ao Bokassa da Madeira que qualquer coisa “não é bem assim”: acabavam-se imediatamente os subsídios e os tachos, e nem sequer conseguiria encontrar alguém que na iniciativa privada ousasse dar-lhe a mão.
Habituado a ser abjectamente bajulado, acostumado a ser tratado como um génio da Humanidade e a que se riam a bandeiras despregadas das suas mais singelas piadas, onde até na Assembleia Regional lhe procuram imitar o estilo, o pobre do Alberto João, como é normal, foi-se convencendo ao longo dos anos que é o “Maior da Cantareira”, o nº 1 lá do bairro.
Com esta coisa das comemorações do 25 de Abril estou absolutamente persuadido que se passou exactamente o mesmo.
Sinceramente não acredito que nem o Alberto João Jardim possa ser tão estúpido e imbecil que despreze o 25 de Abril e o considere assim tão prejudicial, principalmente para as autonomias insulares e para as cliques partidárias que à sua sombra se formaram.
E que até nem acenda todos os dias uma velinha a Nossa Senhora para que esta, entre as bananas da Madeira e os subsídios do Continente, lhe mantenha as coisas tal e qual como estão.
Simplesmente o brilhante guru, talvez depois de um desfile carnavalesco mais animado, deve ter dado consigo mesmo a pensar como poderia uma vez mais exibir-se e dar nas vistas, “épater le bourgeois” continental, talvez chatear um pouco o Sr. Silva e, como é bom de ver, fazer soltar umas boas gargalhadas à malta depois de mais uma bela jantarada, paga com o cartão de crédito sabe-se lá de quem.
E se bem o pensou, melhor o fez.
E foi então que apareceu este “boicote” às comemorações do 25 de Abril na Madeira.
Simplesmente, ninguém à sua volta ousou dizer que era uma ideia imbecilóide.
Mais do que isso, rodeado de “yes men” subsídio-dependentes, o coitado do Alberto João nem sequer tem um amigo que tenha a coragem de lhe dizer que neste momento, por estas e outras coisas, não é mais do que o motivo de chacota nacional em todo o país, e já ninguém mais o leva a sério.
De facto, as palhaçadas, as cambalhotas ordinárias e as bacoradas cretinas de Alberto João Jardim já não me perturbam nem incomodam.
Já só me fazem pena...