quinta-feira, 21 de abril de 2005
Acrescenta aí!
No «Acidental» o meu amigo Rodrigo Moita de Deus quis uma vez mais brindar-me com a sua fina e eloquente ironia.
Diz ele que no meu post, já aqui abaixo, fiz «uma brilhante síntese dos principais estorvos espirituais de Joseph Ratzinger» e que seriam:
«É ferozmente contra o divórcio e contra o aborto, a que chama «cultura da morte».
«É contra o casamento dos sacerdotes e contra a ordenação das mulheres.
«É contra a homossexualidade, que qualifica como uma depravação criminosa.
«É contra o preservativo e contra toda a espécie de anticoncepcionais, cuja proibição e ilegalização defende liminarmente.
«É contra a integração da Turquia na União Europeia por se tratar de um país maioritariamente muçulmano».
Depois, diz o Rodrigo com muita piada que o Papa tem um defeito ainda maior, e que só por imperdoável lapso eu não apontei: é católico!
Ó Rodrigo:
Para já, não entendo o teu «esquecimento» de incluíres, na enumeração que fazes, alguns outros «estorvos espirituais» do Rottweiler de Deus que eu citei no meu post, como sejam:
«É um profundo opositor da «Teologia da Libertação» e da implementação de qualquer tipo de política que signifique o envolvimento da Igreja na luta contra a pobreza.
«O seu fundamentalismo chega ao ponto de condenar a própria música: seja a música rock, que acusa de ser um «contra-culto que se opõe ao culto cristão» seja também a ópera, que acusa de «corroer o sagrado».
«Opõe-se às políticas de modernização e abertura da Igreja à sociedade, iniciadas com o Concílio Vaticano II, de que toda a vida foi um feroz e acérrimo opositor.
Até dá ideia, Rodrigo, que estes teus «esquecimentos» trazem água no bico.
Mas depois, parece que não leste o meu post até ao fim.
É que, nos últimos parágrafos, não deixo inequivocamente de apodar o novo Papa de ser:
Depois, diz o Rodrigo com muita piada que o Papa tem um defeito ainda maior, e que só por imperdoável lapso eu não apontei: é católico!
Ó Rodrigo:
Para já, não entendo o teu «esquecimento» de incluíres, na enumeração que fazes, alguns outros «estorvos espirituais» do Rottweiler de Deus que eu citei no meu post, como sejam:
«É um profundo opositor da «Teologia da Libertação» e da implementação de qualquer tipo de política que signifique o envolvimento da Igreja na luta contra a pobreza.
«O seu fundamentalismo chega ao ponto de condenar a própria música: seja a música rock, que acusa de ser um «contra-culto que se opõe ao culto cristão» seja também a ópera, que acusa de «corroer o sagrado».
«Opõe-se às políticas de modernização e abertura da Igreja à sociedade, iniciadas com o Concílio Vaticano II, de que toda a vida foi um feroz e acérrimo opositor.
Até dá ideia, Rodrigo, que estes teus «esquecimentos» trazem água no bico.
Mas depois, parece que não leste o meu post até ao fim.
É que, nos últimos parágrafos, não deixo inequivocamente de apodar o novo Papa de ser:
Retrógrado e reaccionário;
Fundamentalista, homofóbico e misógino;
E de privilegiar os dogmas religiosos sobre as mais básicas noções de humanismo e de liberdade individual.
Viste, Rodrigo?
Afinal não me esqueci de dizer que o homem é católico...
Fundamentalista, homofóbico e misógino;
E de privilegiar os dogmas religiosos sobre as mais básicas noções de humanismo e de liberdade individual.
Viste, Rodrigo?
Afinal não me esqueci de dizer que o homem é católico...