quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005
A Fina Linha
O ministro de Estado e da Defesa, Paulo Portas e o ministro das Finanças, Bagão Félix, enviaram aos 400 mil ex-combatentes uma carta de propaganda política para as moradas constantes nos arquivos dos serviços do Estado.
Com isso, não só violaram a lei de protecção de dados informáticos, como ainda utilizaram recursos do Estado para a prossecução de interesses eleitorais partidários.
Estou firmemente persuadido de que tanto Portas como Bagão Félix são perfeitamente conhecedores, como estão absolutamente conscientes, não só da ilegalidade que cometeram, como também do quanto o seu acto é sinónimo da mais despudorada falta de ética, política e intelectual.
Estou mesmo convencido que só o fizeram porque estão certos da sua mais completa impunidade.
Embora não entenda muito bem onde conseguem encaixar o seu gesto nos valores cristãos que tanto alardeiam.
É costume dizer-se que é nas horas difíceis, ou nos momentos de maior dificuldade, que se conhecem verdadeiramente as pessoas.
Pois bem:
nesta hora de desespero político ficou perfeitamente claro onde é que os ministros do Governo de Portugal Paulo Portas e Bagão Félix, traçam a fina linha que separa o que é correcto daquilo que é desonesto...
É costume dizer-se que é nas horas difíceis, ou nos momentos de maior dificuldade, que se conhecem verdadeiramente as pessoas.
Pois bem:
nesta hora de desespero político ficou perfeitamente claro onde é que os ministros do Governo de Portugal Paulo Portas e Bagão Félix, traçam a fina linha que separa o que é correcto daquilo que é desonesto...