quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

 

As listas


Segundo o «Diário de Notícias», tem sido muito criticada pelas responsáveis distritais do PSD a «excessiva intromissão» de Santana Lopes na composição das listas de candidatos a deputados às próximas eleições.

Um dos casos mais polémicos ocorreu com a inclusão na lista do Porto de José Raul dos Santos, presidente da Câmara Municipal de Ourique e amigo pessoal de Santana Lopes.
Essa nomeação tem sido qualificada como «incompreensível», dada a inexistência de ligações conhecidas do autarca alentejano à região norte.
As mesmas críticas são feitas à inclusão do historiador José Freire Antunes no segundo lugar na lista portuense, também por imposição de Santana Lopes.

Como é de calcular, e como não há lugar para todos, as principais críticas provêm de quem se sente «traído» ou simplesmente «esquecido», como Gonçalo Capitão (vice-presidente do grupo parlamentar do PSD), Teresa Morais (dirigente da bancada social-democrata), Tavares Moreira (ex-vice-governador do Banco de Portugal), Clara Carneiro (antiga porta-voz do PSD para a Saúde), David Justino (ex-ministro), António Nazaré Pereira (antigo vice-presidente da bancada do PSD), Massano Cardoso (coordenador do grupo parlamentar) e os independentes católicos António Pinheiro Torres e Isilda Pegado.

A este propósito, Nazaré Pereira declarou:
«Não me foi dada justificação. Mas percebo que seja preciso colocar pessoas que podem ficar sem emprego. No meu distrito, o segundo lugar na lista está ocupado pelo secretário do governador civil e o quarto lugar foi destinado a um assessor do ministro José Luís Arnaut».

Não há dúvida: a compreensão é uma coisa muito bonita.



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