sábado, 18 de dezembro de 2004

 

A Pensão


No dia 10 de Novembro de 2003 o chefe da PSP, Armando Alves, foi morto quando três fugitivos furaram uma barreira policial montada na ponte do Guadiana e o atropelaram.
O agente deixou mulher e dois filhos.
Segundo a lei, a viúva tem direito a uma pensão equivalente a 70% do salário do agente morto em serviço. Contudo, mais de um ano volvido, e apesar das suas repetidas insistências, a viúva ainda não começou a receber a pensão.
O presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia do Algarve António Cartaxo declarou ao «Público» que «esta morosidade não tem explicação, quando passou mais de um ano sobre o atropelamento», e acusou a hierarquia da PSP de ter uma «atitude condenável, altamente insensível e desumana» perante o caso. Observou ainda que, na altura dos acontecimentos, «toda a gente ficou consternada, mas depois esqueceram-se», chamando a atenção para a ironia de a viúva ter sido chamada recentemente «para lhe entregarem a título póstumo algumas medalhas de mérito que foram atribuídas ao falecido».

Só mais uma coisa: no início do julgamento deste caso, no passado dia 2 de Dezembro, o Tribunal de Vila Real de Santo António decretou já a libertação de um dos três arguidos.



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