quinta-feira, 25 de novembro de 2004
A Poupança
.
Há muito que é questionada a sobrevalorização do papel do CDS/PP no seio da coligação governamental, face à reduzida importância eleitoral do partido.
Por isso, é normal que em dia de “mini-remodelação” governamental volte a falar-se da oportunidade da coligação, que é cada vez mais questionada até no interior do próprio PSD.
Depois da rejeição praticamente unânime do Congresso, foi agora a vez de Santana Lopes declarar que «o que seria excepcional era haver uma coligação pré-eleitoral».
Fingindo de conta que não sabe que segundo as mais recentes sondagens era bem provável que, se houvesse agora eleições, o CDS passaria a ter menos deputados na Assembleia da República que ministros no actual Governo, o vice-presidente do partido, Pires de Lima, afirmou: «o CDS já mudou o chip mental - estamos a trabalhar para ir a eleições sozinhos».
Já menos disposto a este tipo de “bluff” político-eleitoral, António Lobo Xavier criticou as declarações de Santana Lopes e defendeu que, pelo contrário, «é tudo menos natural que os dois partidos concorram separados».
Uma coisa é certa: caso os dois partidos concorram separados, as próximas eleições irão proporcionar ao CDS uma importante poupança financeira.
De facto, na próxima legislatura é bem provável que todos os deputados do CDS se possam deslocar para a Assembleia da República... partilhando o mesmo táxi...!
Por isso, é normal que em dia de “mini-remodelação” governamental volte a falar-se da oportunidade da coligação, que é cada vez mais questionada até no interior do próprio PSD.
Depois da rejeição praticamente unânime do Congresso, foi agora a vez de Santana Lopes declarar que «o que seria excepcional era haver uma coligação pré-eleitoral».
Fingindo de conta que não sabe que segundo as mais recentes sondagens era bem provável que, se houvesse agora eleições, o CDS passaria a ter menos deputados na Assembleia da República que ministros no actual Governo, o vice-presidente do partido, Pires de Lima, afirmou: «o CDS já mudou o chip mental - estamos a trabalhar para ir a eleições sozinhos».
Já menos disposto a este tipo de “bluff” político-eleitoral, António Lobo Xavier criticou as declarações de Santana Lopes e defendeu que, pelo contrário, «é tudo menos natural que os dois partidos concorram separados».
Uma coisa é certa: caso os dois partidos concorram separados, as próximas eleições irão proporcionar ao CDS uma importante poupança financeira.
De facto, na próxima legislatura é bem provável que todos os deputados do CDS se possam deslocar para a Assembleia da República... partilhando o mesmo táxi...!