domingo, 31 de outubro de 2004
Às vezes...
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Tanta coisa se tem dito por aí (e aqui) sobre o Ministério Público e sobre as nossas autoridades policiais: que são negligentes; que são displicentes; que não acusam quem devem; que acusam quem não devem e, afinal, de súbito, todas as críticas se revelam completamente injustas e infundadas.
De facto, o Ministério Público do Tribunal Judicial de Viseu vai promover um processo crime pela exposição de um livro polémico no escaparate da livraria das "Edições Polvo", daquela cidade.
Tudo começou quando dois atentos agentes da P.S.P., um deles graduado, estiveram no estabelecimento e, depois de analisarem cuidadosamente o título e o conteúdo do livro do autor espanhol Alvarez Rabo, "As Mulheres não Gostam de Foder", concluíram pela ilegalidade da sua exposição na montra da livraria e de imediato, como lhes competia, o participaram ao Ministério Público.
Depois da participação da P.S.P. o Ministério Público desencadeou o competente processo crime, não obstante a irrelevante opinião do dono da loja, Jorge Deodato, que alegou tratar-se de um "acto censório" das autoridades.
Às vezes as pessoas são mesmo muito injustas nas críticas que fazem às autoridades, não são?
Tanta coisa se tem dito por aí (e aqui) sobre o Ministério Público e sobre as nossas autoridades policiais: que são negligentes; que são displicentes; que não acusam quem devem; que acusam quem não devem e, afinal, de súbito, todas as críticas se revelam completamente injustas e infundadas.
De facto, o Ministério Público do Tribunal Judicial de Viseu vai promover um processo crime pela exposição de um livro polémico no escaparate da livraria das "Edições Polvo", daquela cidade.
Tudo começou quando dois atentos agentes da P.S.P., um deles graduado, estiveram no estabelecimento e, depois de analisarem cuidadosamente o título e o conteúdo do livro do autor espanhol Alvarez Rabo, "As Mulheres não Gostam de Foder", concluíram pela ilegalidade da sua exposição na montra da livraria e de imediato, como lhes competia, o participaram ao Ministério Público.
Depois da participação da P.S.P. o Ministério Público desencadeou o competente processo crime, não obstante a irrelevante opinião do dono da loja, Jorge Deodato, que alegou tratar-se de um "acto censório" das autoridades.
Às vezes as pessoas são mesmo muito injustas nas críticas que fazem às autoridades, não são?