terça-feira, 12 de outubro de 2004
Quem cala consente?
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Ouvi com atenção a comunicação do Primeiro-Ministro ao país.
Resisto à tentação de me referir à falta de "contraditório" a seguir à peroração de mais de 15 minutos de Santana Lopes.
Resisto até, a muito custo, à tentação de me referir ao gel.
Mas reparo que o Primeiro-Ministro diz não ter responsabilidades na concentração da propriedade nos órgãos de comunicação social.
Pois não. Nem ninguém disse que tinha.
Do que o acusam é de os pressionar.
Esperei, por isso, e porque esta comunicação foi marcada no auge do "Caso Marcelo", que nalguma parte do seu discurso Santana Lopes negasse essa pressão.
Não o fez.
Quem cala consente...?
Ouvi com atenção a comunicação do Primeiro-Ministro ao país.
Resisto à tentação de me referir à falta de "contraditório" a seguir à peroração de mais de 15 minutos de Santana Lopes.
Resisto até, a muito custo, à tentação de me referir ao gel.
Mas reparo que o Primeiro-Ministro diz não ter responsabilidades na concentração da propriedade nos órgãos de comunicação social.
Pois não. Nem ninguém disse que tinha.
Do que o acusam é de os pressionar.
Esperei, por isso, e porque esta comunicação foi marcada no auge do "Caso Marcelo", que nalguma parte do seu discurso Santana Lopes negasse essa pressão.
Não o fez.
Quem cala consente...?