segunda-feira, 18 de outubro de 2004
Isto assim já não tem piada
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Em dia de “clássico” entre Benfica e F.C. Porto esperava-se que a resposta aos carnavais proporcionados por aqueles que só se encontram no futebol para dele se alimentarem nos dias que antecederam o jogo fosse dada dentro do campo.
E, de facto, assim foi: o árbitro Olegário Benquerença encarregou-se de o fazer!
Mas acho que tão cedo não gasto nem mais um cêntimo num bilhete de futebol. Pura e simplesmente porque as suspeições são já tantas que já não sei o que lá vou ver.
Só sei que me sinto enganado.
E não sei se existe ainda alguma réstia de verdade no futebol português.
Nem sei já bem quais são as regras do jogo.
E as suas excepções (toda a regra tem excepção, não é?).
Por exemplo, na época passada fiquei a saber que o Vítor Baía, ao contrário de todos os outros guarda-redes, podia defender com as mãos fora da grande-área.
Fiquei hoje também a saber que quando o Baía dá um frango, o golo – ainda que completamente limpo – tem de ser anulado.
Tem de ser salva a reputação do rapaz, claro.
Fiquei também a saber as circunstâncias em que se pode fazer vista grossa a dois “penalties”, mesmo que de um deles tivesse necessariamente de resultar a expulsão do jogador do Porto, que passaria a jogar com 9 jogadores.
Fiquei ainda a saber que quando um jogador do Porto agride um adversário, por uma questão de um qualquer equilíbrio que desconheço, têm de ser os dois expulsos: o agressor e o agredido.
Conclusão: os apitos continuam a refulgir dourados.
Só que isto assim já não tem piada nenhuma...
Em dia de “clássico” entre Benfica e F.C. Porto esperava-se que a resposta aos carnavais proporcionados por aqueles que só se encontram no futebol para dele se alimentarem nos dias que antecederam o jogo fosse dada dentro do campo.
E, de facto, assim foi: o árbitro Olegário Benquerença encarregou-se de o fazer!
Mas acho que tão cedo não gasto nem mais um cêntimo num bilhete de futebol. Pura e simplesmente porque as suspeições são já tantas que já não sei o que lá vou ver.
Só sei que me sinto enganado.
E não sei se existe ainda alguma réstia de verdade no futebol português.
Nem sei já bem quais são as regras do jogo.
E as suas excepções (toda a regra tem excepção, não é?).
Por exemplo, na época passada fiquei a saber que o Vítor Baía, ao contrário de todos os outros guarda-redes, podia defender com as mãos fora da grande-área.
Fiquei hoje também a saber que quando o Baía dá um frango, o golo – ainda que completamente limpo – tem de ser anulado.
Tem de ser salva a reputação do rapaz, claro.
Fiquei também a saber as circunstâncias em que se pode fazer vista grossa a dois “penalties”, mesmo que de um deles tivesse necessariamente de resultar a expulsão do jogador do Porto, que passaria a jogar com 9 jogadores.
Fiquei ainda a saber que quando um jogador do Porto agride um adversário, por uma questão de um qualquer equilíbrio que desconheço, têm de ser os dois expulsos: o agressor e o agredido.
Conclusão: os apitos continuam a refulgir dourados.
Só que isto assim já não tem piada nenhuma...