terça-feira, 19 de outubro de 2004
Inquisição secular
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Não imagino porquê, mas José Manuel Barroso recusou-se a comentar as últimas declarações de Rocco Buttiglione, o indigitado comissário europeu para a Justiça, Assuntos Internos e Segurança.
O futuro comissário que já tinha dito que «as crianças que não têm um pai mas apenas uma mãe são filhos de uma mãe não muito boa», afirmou agora este fim e semana que «a homossexualidade é um pecado» e que «o casamento existe penas para que as mulheres tenham filhos e sejam protegidas pelos seus maridos».
Para aquecer ainda mais os ânimos, o conservador italiano deu este fim-de-semana uma entrevista ao "Corriere della Sera" em que reafirma as suas posições e diz estar a ser vítima de uma "campanha de ódio" e de uma nova "inquisição anti-cristã".
Face à polémica que estas palavras levantaram no Parlamento Europeu, desde logo veio em defesa do indigitado comissário o cardeal Renato Raffaele Martino, responsável máximo do Conselho pela Justiça e pela Paz do Vaticano.
Garantiu o cardeal que há uma nova "inquisição secular" e anti-católica na Europa, adiantando como exemplo “a campanha” para impedir Rocco Butiglione de se tornar comissário europeu.
De facto, e como diz a Palmira no “Diário Ateísta”, «esta presunção do Vaticano de se achar perseguido quando os seus sequazes são democraticamente vetados para posições que lhes permitam impor as suas políticas de homofobia e discriminação das mulheres já enjoa!».
Não imagino porquê, mas José Manuel Barroso recusou-se a comentar as últimas declarações de Rocco Buttiglione, o indigitado comissário europeu para a Justiça, Assuntos Internos e Segurança.
O futuro comissário que já tinha dito que «as crianças que não têm um pai mas apenas uma mãe são filhos de uma mãe não muito boa», afirmou agora este fim e semana que «a homossexualidade é um pecado» e que «o casamento existe penas para que as mulheres tenham filhos e sejam protegidas pelos seus maridos».
Para aquecer ainda mais os ânimos, o conservador italiano deu este fim-de-semana uma entrevista ao "Corriere della Sera" em que reafirma as suas posições e diz estar a ser vítima de uma "campanha de ódio" e de uma nova "inquisição anti-cristã".
Face à polémica que estas palavras levantaram no Parlamento Europeu, desde logo veio em defesa do indigitado comissário o cardeal Renato Raffaele Martino, responsável máximo do Conselho pela Justiça e pela Paz do Vaticano.
Garantiu o cardeal que há uma nova "inquisição secular" e anti-católica na Europa, adiantando como exemplo “a campanha” para impedir Rocco Butiglione de se tornar comissário europeu.
De facto, e como diz a Palmira no “Diário Ateísta”, «esta presunção do Vaticano de se achar perseguido quando os seus sequazes são democraticamente vetados para posições que lhes permitam impor as suas políticas de homofobia e discriminação das mulheres já enjoa!».