terça-feira, 19 de novembro de 2013
Serviço Religioso
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Argumento Ontológico
O
"Argumento Ontológico" é, de facto, um curioso jogo de palavras capaz
de nos entreter por quase meio minuto.
Contudo, e paradoxalmente, tem sido um dos argumentos mais utilizados tanto por teístas como por deístas para "demonstrar" a existência de Deus.
Ou seja, como se para os crentes a existência de Deus dependesse da capacidade lúdica de... um jogo de palavras.
Eis o "Argumento Ontológico", formulado por Santo Anselmo de Cantuária em 1078:
1 - É possível conceber (mesmo para um ateu) um ser sobre o qual nada de melhor possa ser concebido, ou seja, um ser maior que o qual não se pode conceber outro ser;
2 - Um ser que não exista no mundo real é, exatamente por esse motivo, menos que perfeito;
Logo,
3 - Deus existe!
E eis a refutação do "Argumento Ontológico":
1 - A criação do mundo é a realização mais maravilhosa que se pode imaginar;
2 - O mérito de uma realização é o produto:
a) Da sua qualidade intrínseca;
b) Da capacidade do seu criador.
3 - Quanto maior é a incapacidade (ou desvantagem) do criador mais impressionante e fantástica é a sua realização;
4 - A desvantagem mais formidável para um criador seria a sua própria inexistência;
5 - Portanto, se supusermos que o Universo é o produto de um criador existente, podemos conceber um ser ainda maior - precisamente o ser que criou todas as coisas sendo inexistente;
6 - Um Deus existente, portanto, não seria um ser maior que o qual não se pode conceber outro ser, porque um criador ainda mais formidável e incrível seria um Deus que não existe;
Logo,
7 - Deus não existe!!!
Contudo, e paradoxalmente, tem sido um dos argumentos mais utilizados tanto por teístas como por deístas para "demonstrar" a existência de Deus.
Ou seja, como se para os crentes a existência de Deus dependesse da capacidade lúdica de... um jogo de palavras.
Eis o "Argumento Ontológico", formulado por Santo Anselmo de Cantuária em 1078:
1 - É possível conceber (mesmo para um ateu) um ser sobre o qual nada de melhor possa ser concebido, ou seja, um ser maior que o qual não se pode conceber outro ser;
2 - Um ser que não exista no mundo real é, exatamente por esse motivo, menos que perfeito;
Logo,
3 - Deus existe!
E eis a refutação do "Argumento Ontológico":
1 - A criação do mundo é a realização mais maravilhosa que se pode imaginar;
2 - O mérito de uma realização é o produto:
a) Da sua qualidade intrínseca;
b) Da capacidade do seu criador.
3 - Quanto maior é a incapacidade (ou desvantagem) do criador mais impressionante e fantástica é a sua realização;
4 - A desvantagem mais formidável para um criador seria a sua própria inexistência;
5 - Portanto, se supusermos que o Universo é o produto de um criador existente, podemos conceber um ser ainda maior - precisamente o ser que criou todas as coisas sendo inexistente;
6 - Um Deus existente, portanto, não seria um ser maior que o qual não se pode conceber outro ser, porque um criador ainda mais formidável e incrível seria um Deus que não existe;
Logo,
7 - Deus não existe!!!