segunda-feira, 30 de março de 2009

 

Um objecto do Demónio





domingo, 29 de março de 2009

 

O Burgesso


O Presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, num jantar-comício realizado ontem no Funchal:

«Mas com este bando – eu repito, com este bando, levantem-me um processo – com este bando que tomou conta do governo de Portugal não se pensou no interesse do Estado, na unidade e coesão nacional. Pegou-se no Estado e fez-se dele um instrumento do PS para afogar o povo madeirense».



Pelos vistos, todos os madeirenses têm o Alberto João Jardim que merecem, com quem mais se identificam e que livremente escolheram como seu legítimo representante...


sexta-feira, 27 de março de 2009

 

Pessoas muito religiosas…





quarta-feira, 25 de março de 2009

 

A Indústria do Futebol



O futebol é a única indústria que é explorada por empresas que se dedicam a denegrir regularmente o próprio produto que fabricam.

Por mim, há muitos anos que não pago um cêntimo para ir a um estádio de futebol, e até já é raro perder tempo a ver um jogo na televisão. Nem sequer me dou ao trabalho de assinar a Sport TV. Para quê?
Pura e simplesmente já nem sei se aquilo que me estão a dar a ver corresponde ou não à verdade.

Com esta história do falso penalti assinalado pelo árbitro Lucílio Baptista na final da Taça da Liga de Clubes, então a farsa atingiu o paroxismo.

É claro que não foi penalti e que o árbitro se enganou de forma absolutamente incrível.
É claro que o Sporting tem bons motivos para estar indignado.

Mas enganos mais ou menos grosseiros sempre os houve no futebol. Dir-se-ia que as falhas de todos os intervenientes – dos jogadores aos árbitros – fazem parte do atractivo do futebol e tornam-no até mais humano e menos “maquinal”.

O que toca as raias do ridículo é a reacção absolutamente estapafúrdia do Sporting, que antes de mais nada passa por insultar a inteligência de todos os portugueses que ainda dão alguma atenção ao futebol.
Porque, de repente, o Sporting parece querer passar por uma virgem ofendida, defensora da honra deste nobre «desporto» e que não admite batotas nem roubos, nem pactua com ilegalidades nem imoralidades.

É que, se assim fosse, exigir-se-ia então um pouco mais de honestidade intelectual aos dirigentes do Sporting, impondo-lhes a mesma reacção e a mesmíssima indignação quando os erros mais grosseiros favorecem… o Sporting!

Dou um exemplo, a que assisti ao vivo e que se pode ver perfeitamente no pequeno filme aqui à direita:

Num jogo Benfica-Sporting, jogava-se na área do Benfica. De repente o Jardel dá um saltinho para o ar e atira-se para o chão sem ninguém lhe tocar.
Quase como se estivesse à espera disso (quem sabe?) o árbitro imediatamente assinalou penalti e pouco depois lá vinha um golo do Sporting.

Ora, toda a gente viu o ignóbil teatro do Jardel, e as imagens passaram nas televisões até à exaustão.
Mas não me recordo de ouvir uma única palavra dos dirigentes sportinguistas a clamar pela justiça, pela moralidade ou pela “verdade desportiva”.

O que quero dizer é o seguinte:
Não fica bem nem à indústria do futebol nem à instituição que é o Sporting permitir que um jogador atire ao chão uma medalha que se lhe exigia que honrasse.
Também não fica bem ao Sporting abandonar a Direcção da Liga de Clubes alegando que tudo aquilo está “podre”, quando ficamos com a sensação que se o penalti não tivesse sido marcado o Sporting estaria a conviver pacificamente com a podridão que agora denuncia.

Porque a intenção do Sporting é perfeitamente clara e, essa sim, completamente podre e despudoradamente desonesta:

Para o Sporting, a Taça de Portugal e a Taça da Liga, já foram à vida.
A Liga dos Campeões terminou com 12 a 1 a favor do Bayern de Munique.
O campeonato parece uma vez mais fatalmente destinado ao Porto.
Resta-lhe o 2º lugar e o acesso directo à Liga dos Campeões.

Só que aqui já aparece a concorrência do Benfica, por muito incerta que ela seja.
E é aqui que entra a indignação e a violência e a inusitada veemência da reacção do Sporting.
Porque os dirigentes sportinguistas bem sabem que, depois de todo este forrobodó, cada vez que a equipa do Sporting entrar em campo nos próximos jogos não haverá nenhum árbitro que deixe de se sentir invulgarmente pressionado e a pensar duas vezes antes de marcar um penalti contra o Sporting, por muito claro que ele lhe pareça.

De facto, esta reacção do Sporting não é mais do que um mero “investimento” nos pontos que faltam até ao final do campeonato.
Um investimento, esse sim, imoral, podre e completamente patético e que ao mesmo tempo leva consigo a tão proclamada “verdade desportiva”.

Como é que há gente que ainda se admira de haver estádios vazios e clubes com salários em atraso, se é assim que a indústria do Futebol é promovida pelas empresas que o fabricam?


terça-feira, 24 de março de 2009

 

É indecente, sim. Mas é bem feito!



Manuela Ferreira Leite, reitera a posição do PSD de que a indicação do nome do novo Provedor de Justiça deveria partir da oposição. Que é como quem diz, do PSD.

O PS acha que não.
Vai daí, escolheu para desempenhar o cargo de defensor dos cidadãos face à Administração Pública – de TODOS os cidadãos, obviamente sem qualquer tipo de discriminação – o nome de... Jorge Miranda.

Contudo, se há coisa que toda a gente saiba é que Jorge Miranda é um reaccionário anacrónico, ainda por cima desactualizado cientificamente, e um homofóbico empedernido.

No entanto, José Sócrates comenta assim a escolha de Jorge Miranda para Provedor de Justiça:
«Dificilmente o país teria um melhor Provedor do que Jorge Miranda, uma personalidade independente, com uma vida inteira dedicada à defesa dos direitos dos cidadãos, à causa pública».

Toda a gente sabe que isto não é verdade e que estas palavras fazem rir todo o país a bandeiras despregadas.
E José Sócrates também o sabe muito bem.

Então, porquê toda esta novela e a indicação de Jorge Miranda?
É muito simples: para encostar o PSD à parede.

Porque a reacção de Ferreira Leite era mais do que previsível: mesmo com a indicação de um nome que tem tudo a ver com o actual PSD, mesmo que seja um nome que é contra-natura com tudo aquilo que o PS vem defendendo para a sociedade portuguesa, desde a despenalização do aborto ao casamento homossexual, o que é facto é que Manuela Ferreira Leite está refém das suas próprias palavras e teria de negar todos os nomes que o PS indicasse, quaisquer que eles fossem.

Sendo assim, ainda por cima depois da indicação do nome de Jorge Miranda, o PS está agora livre para “negociar” com os partidos à sua esquerda para a indicação do nome do novo Provedor de Justiça.
E assim, de uma cartada, passa a perna ao PSD e tira-lhe o protagonismo na escolha do novo nome como quem tira o doce a uma criança, e ainda lhe deixa o ónus de uma estúpida intransigência.
Brilhante!

Só resta um pequeno pormenor: o próprio Jorge Miranda.
Claro está que os partidos à esquerda do PS nunca aceitarão o nome de Jorge Miranda para Provedor de Justiça.
Terá obviamente de ser escolhido outro nome.

Entretanto, Jorge Miranda fica a ver navios.
Infantilmente, e sem sequer se aperceber, Jorge Miranda foi despudoradamente usado pelo PS nesta jogada política.

E é bem feito!


domingo, 22 de março de 2009

 

A Renegada Morgado



A Directora do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, Maria José Morgado em entrevista ao «Sol»:
«Há políticos que eram pobres quando iniciaram funções e ao fim de uns anos estão milionários».

Como se não bastasse, Maria José Morgado ainda defende que devia haver uma lei contra o enriquecimento ilícito e é particularmente mordaz com aquilo a que chama a «riqueza má», que é a que é feita «à conta do erário público».

Pois é:
Maria José Morgado parece ter voltado aos seus populistas e saudosos anos maoístas da Faculdade de Direito de Lisboa dos anos 70.
Ou isso, ou foi infectada pelo célebre vírus «Octávio Machado», que faz com que as pessoas andem pelas ruas a repetir: «Vocês sabem bem do que é que eu estou a falar!».

De qualquer modo, o que parece é que Maria José Morgado perdeu a lucidez.
Porque uma procuradora do Ministério Público, vinculada que está ao "princípio da legalidade" (que a obriga a tornar consequente qualquer notícia de crime público que chegue ao seu conhecimento), não pode andar por aí a dizer que «os políticos» iniciam as suas funções e ao fim de uns anos estão milionários.

Porque das duas, uma:
- Ou Maria José Morgado sabe os nomes desses políticos – e então, como procuradora do Ministério Público, devia persegui-los criminalmente;
- Ou não sabe discriminar os nomes e individualizar casos concretos – e então não tinha mais do que estar calada!

O que não pode é fazer declarações públicas, ainda por cima revestida das suas funções oficiais, e declarar institucionalmente que toda uma classe de portugueses é corrupta.

Porque, se assim é, qualquer dia ainda damos por nós a pensar:
- Ou Maria José Morgado sabe o que está a dizer – e se não faz nada, então é incompetente;
- Ou Maria José Morgado não sabe o que está a dizer – e se mesmo assim o diz, então é incompetente.

Mas, mais grave ainda, não sei em que livrinho vermelho é que Maria José Morgado se inspirou para vir defender que «devia haver uma lei contra o enriquecimento ilícito».

Que defendesse a ilicitude fiscal e, assim, rigorosas consequências tributárias contra riquezas inexplicadas, ainda vá lá. Com isso também eu concordo.

Mas coisa bem diferente é vir defender a presunção da existência de um ilícito penal e a criminalização objectiva dos cidadãos.
E isso, de facto, não me parece coisa muito lógica, ainda por cima vinda de uma magistrada do Ministério Público em pleno exercício das suas funções num Estado de Direito.

É pena que Maria José Morgado pareça às vezes embriagada pelas luzes da ribalta da atenção mediática e da opinião pública e, não obstante as funções oficiais de altíssima responsabilidade que exerce, se perca em considerações absolutamente idiotas, só porque parecem «politicamente correctas» e ficam bem em parangonas nas primeiras páginas dos jornais.


quinta-feira, 19 de março de 2009

 

O Pulha 266



Joseph Ratzinger é o 266º Papa da Igreja Católica. Tem por alcunha o Bento XVI.

Ratzinger encontra-se de visita aos Camarões para promover sua tenebrosa multinacional da fé.

Os Camarões, como aliás todos os países da África subsariana, vivem actualmente um drama horrendo com taxas de infecção de HIV e de incidência da SIDA acima de qualquer previsão que pudesse ser feita há escassa meia dúzia de anos.
É nos países desta zona do continente africano que existem actualmente cerca de 2/3 de pessoas infectadas com o vírus da SIDA.
A mortandade desta infernal pandemia é de tal ordem, que estes países já nem conseguem, por exemplo, formar professores primários a tempo de substituir os que morrem com SIDA.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a única forma começar a pôr cobro a esta situação, e já que a principal forma de propagação da SIDA é por via sexual, é através de campanhas de informação e de maciças distribuições de preservativos pelas populações em risco.

Pois bem:
Foi precisamente por ocasião da sua visita aos Camarões que o Papa Ratzinger decidiu proclamar do alto da sua sapientíssima cátedra que «o problema da SIDA não se resolve com a distribuição de preservativos» e que «muito pelo contrário, a sua utilização só agrava o problema».

Como é isto possível?
Que espécie de facínora tarado sexual é este, que é capaz de utilizar o seu poder espiritual para proclamar a subsistência de um dogma da Idade das Cavernas absolutamente cretino?

Que espécie de desumano imbecil é este, que é capaz de utilizar o seu ascendente moral sobre milhões de pessoas, que infelizmente é real e bem visível, para proclamar a prevalência de um dogma religioso sobre o próprio valor da vida humana?

Que espécie de pulha assassino é este, que os Católicos de todo o mundo tanto se orgulham de ter como referência moral e como seu líder espiritual?


quarta-feira, 18 de março de 2009

 

O Ícone




terça-feira, 17 de março de 2009

 

Todos Diferentes… Todos Iguais!



Cigdem Atakuman, foi despedida do cargo de directora da revista científica turca "Bilim ve Teknik" ("Ciência e Técnica") por ter dado cobertura central à Teoria da Evolução na última edição daquela publicação.

Porquê?
É simples:
- Porque a Teoria da Evolução contraria os ensinamentos criacionistas do Corão.

*

A Câmara de Representantes do estado norte-americano do Oklahoma manifestou-se «fortemente contra» o convite feito pelo Departamento de Zoologia da Universidade de Oklahoma a Richard Dawkins, biólogo e professor da Universidade de Oxford, para proferir uma palestra comemorativa do 150º aniversário da publicação da Teoria da Evolução por Charles Darwin.

Porquê?
É simples:
- Porque as declarações públicas de Dawkins sobre a Teoria da Evolução «são contrárias e até ofensivas dos pontos de vista e das opiniões da maioria dos cidadãos do Oklahoma».

*

Enfim, independentemente da sua religião, é tudo gente de muita fé:
- Todos diferentes, todos iguais!


domingo, 15 de março de 2009

 

Ask not what your country can do for you…


…ask what you can do for your country!


Sexta-feira, uma gigantesca manifestação em Lisboa.
Talvez com mais de 200.000 pessoas.

Para além dos óbvios objectivos políticos e partidários, procuro na comunicação social o que pretendem os manifestantes.
O que reclama toda esta gente?

Então, em variadas entrevistas de rua, vejo nas televisões pessoas que reclamam privilégios corporativos perdidos que não querem pagar... mas que querem que eu pague.

Pessoas que se indignam e que reclamam porque é o mesmo Estado que lhes paga ao fim do mês que as quer "controlar" porque quer saber se elas cumprem o seu horário de trabalho.

Vejo também pessoas que clamam por um Estado paternalista e protector.
E que gritam sem se ouvirem a si próprias: «não podem ser as pessoas a pagar isto, tem de ser o Estado!».

Pessoas conformadas com o seu destino e que mais não querem que um Governo que tome conta delas e lhes conceda benefícios e regalias pelas quais não estão dispostas a lutar.
A não ser, claro está, quando «encetam outras formas de luta», que é como quem diz quando viajam em autocarros fretados para manifestações de rua.

Vejo ainda uma cidadã que explica que está na manifestação porque é contra a avaliação de desempenho dos funcionários públicos.
Porquê?
É simples, explica ela: porque a avaliação de desempenho impede a «normal» progressão de todos os funcionários até ao topo da carreira.

Sim.
Talvez haja dois tipos de portugueses:
- Os que estão a receber um subsídio do Estado;
- Os que reclamam o direito a receber um subsídio do Estado.

E talvez seja também verdade que cada país tem o povo que merece…


quinta-feira, 12 de março de 2009

 

Adorar a Deus e amá-lo sobre todas as coisas





segunda-feira, 9 de março de 2009

 

Uma questão de opção ética



A menina tem 9 anos de idade.
Vive perto de Recife, no Brasil.
Descobriu-se agora que o padrasto, de 23 anos, há cerca de 3 anos que a violava regularmente.

O padrasto está agora em prisão preventiva.
Também violava uma irmã da menina, de 14 anos de idade, deficiente física e mental.
Antes de ser preso quase foi linchado pelos vizinhos, enfurecidos com esta tenebrosa revelação.

Acontece que a menina de 9 anos de idade estava grávida.
De gémeos.

Os médicos foram peremptórios: ou a menina abortava ou morria.
E com ela, como é óbvio, morreriam também os bébés de que estava grávida.
Aos 9 anos de idade o seu corpo franzino e subnutrido não tinha estrutura física para suportar uma gravidez.
Ainda por cima de gémeos.

Foi feito o aborto.
Seria até demasiado estúpido não o fazer.
Na sua inocência roubada desde os 6 anos, a menina nunca soube nem se apercebeu que estava grávida.
Disseram-lhe que tinha sido operada a outra coisa qualquer.

Primeiro através das autoridades eclesiásticas brasileiras e depois pelo próprio Vaticano, a posição da Igreja Católica sobre este assunto não se fez esperar: não sem antes ter sido tentado impedir o aborto junto das autoridades judiciárias brasileiras, de imediato a mãe da menina e os médicos que realizaram o aborto foram excomungados.
Aliás, "latae sententiae", que é como quem diz automaticamente e pela prática do próprio acto.

Gianfranco Grieco, o presidente do Conselho Pontifício para a Família, afirmou que a «Igreja não pode "trair" sua postura tradicional de defesa da vida até seu fim natural, mesmo que trate de um drama humano como a violência sobre uma menina».

Como é óbvio, o que está aqui menos em causa é excomunhão.
Tal como o exorcismo, o baptismo ou as unções várias, todas essas crendices tão primitivas como pacóvias fazem parte do profundo ridículo que constitui a imbecilidade dos rituais católicos.

O que está aqui em causa é a posição ética de quem pensa que tem autoridade para impor aos outros os seus princípios e os seus dogmas religiosos.
E, com esse pretexto, pretende ter sobre eles direito de vida ou de morte.

O que está aqui em causa é a posição ética de quem defende que a VIDA de uma criança de 9 anos, uma menina franzina e subnutrida, cuja infância lhe foi roubada por uma facínora qualquer, deve ainda ser sacrificada em nome de um dogma imbecil.

Mas o que está aqui também em causa é a posição ética de quem se conforma e até se identifica plenamente com tudo isto e, no final, mesmo que esta menina de 9 anos pudesse ser sua filha, ainda assim tem a coragem e o autêntico desplante de continuar a intitular-se... católico!


sábado, 7 de março de 2009

 

A Criação de Deus





sexta-feira, 6 de março de 2009

 

A Fada-Madrinha




quinta-feira, 5 de março de 2009

 

Uma peculiar noção de «absurdo»



Segundo a «NBC» o Cardeal William Levada, o actual Inquisidor-Mor, que é como quem diz o presidente da Congregação para a Doutrina da Fé» afirmou do alto da sua autoridade eclesiástica que embora acredite na Evolução, em última análise não Deixa de ser Deus o criador de todas as coisas.

Chama-se a isto um… criacionista envergonhado!

Embalado, e depois de tentar convencer os mais incautos que é perfeitamente possível a compatibilidade entre a Fé e a Razão, o santo homem ainda estabeleceu como «absurda» a noção ateísta de Richard Dawkins, e outros que tais, de que a Evolução prova que não existe Deus, pois que isso está longe de estar «provado».

É curiosa esta persistente tentativa de tanta «gente de fé» pretender colar-se à Razão, como se de repetente tivesse começado a padecer de uma espécie de complexo de inferioridade e de uma manifesta cobardia em assumir desassombradamente a sua opção pela irracionalidade da sua fé.

Mas o que é mais curiosa é esta peculiar noção que esta gente tem do que é «absurdo».
Diz o Sr. Cardeal que, por manifesta falta de provas, é absurdo contrapor a Evolução à existência de Deus.

Vejam só: o Sr. Cardeal quer «provas»!

Talvez assaltado por um súbito espírito racionalista, o Sr. Cardeal acha «absurdas» as estipulações que considera desprovidas de «provas».
Só que, enquanto afirma isto, o Sr. Cardeal propaga a sua fé num só Deus que são três ao mesmo tempo, no nascimento de um desses deuses feito homem de uma mulher que continuou virgem e que subiu ao Céu em corpo e alma, em paus que se transformam em cobras ou em arbustos que se incendeiam sozinhos…

É, de facto, uma curiosa e peculiar noção daquilo que é absurdo!...


segunda-feira, 2 de março de 2009

 

Só manda quem pode!



A P.S.P. a apreender uns livros com pinturas de nus na capa?
O Ministério Público a apreender imagens num corso carnavalesco?
Um Tribunal a suspender uma decisão administrativa da competência exclusiva de um ministério?

Pois sim!
Isso qualquer um pode fazer.
Tudo isso são simples brincadeiras de crianças.


Porque um Órgão de Soberania digno desse nome, um Órgão se Soberania que se preze, isso sim, manda até... na matemática!

A prova aqui está, para quem a quiser ver:


- Clicar uma primeira e depois uma segunda vez
sobre a imagem para a ampliar completamente ->


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