sábado, 8 de janeiro de 2005
Má fé
O Partido Social Democrata prometeu hoje uma baixa dos impostos caso vença as eleições de 20 de Fevereiro.
Em entrevista à TSF, Miguel Frasquilho prometeu em nome do PSD que a descida dos impostos será feita «num contexto de consolidação orçamental e de redução do peso do Estado na economia», embora bem saiba que as perspectivas de crescimento em Portugal são sombrias pelo menos até 2009.
O PS reagiu já a esta promessa, considerando-a «uma vergonha» e «indecorosa».
É, de facto, uma vergonha.
E poderia até pensar-se que este irresponsável eleitoralismo resultaria somente de pura incompetência e de mero desconhecimento das mais básicas noções de economia.
Mas não.
Esta promessa foi feita precisamente no dia em que as mais recentes sondagens atribuem uma confortável maioria absoluta ao PS, e no dia seguinte à apresentação do «Boletim Económico» pelo governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, e do anúncio das perspectivas sombrias para a economia portuguesa nos próximos anos, que poderão mesmo motivar uma subida dos impostos.
Por isso ela não pode dever-se a simples incompetência.
Ela deve-se, pura e simplesmente, a desonestidade política e à mais abjecta má fé!
O PS reagiu já a esta promessa, considerando-a «uma vergonha» e «indecorosa».
É, de facto, uma vergonha.
E poderia até pensar-se que este irresponsável eleitoralismo resultaria somente de pura incompetência e de mero desconhecimento das mais básicas noções de economia.
Mas não.
Esta promessa foi feita precisamente no dia em que as mais recentes sondagens atribuem uma confortável maioria absoluta ao PS, e no dia seguinte à apresentação do «Boletim Económico» pelo governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, e do anúncio das perspectivas sombrias para a economia portuguesa nos próximos anos, que poderão mesmo motivar uma subida dos impostos.
Por isso ela não pode dever-se a simples incompetência.
Ela deve-se, pura e simplesmente, a desonestidade política e à mais abjecta má fé!