sexta-feira, 7 de janeiro de 2005
Eppur si Muove!
No dia 7 de Janeiro de 1610 Galileu Galilei (1564-1642) descobriu as quatro maiores luas de Júpiter.
No ano anterior Galileu tinha construído a sua «luneta astronómica», o telescópio com que fez observações e importantes descobertas astronómicas, desde a composição estelar da Via Láctea, aos anéis de Saturno e às fases de Vénus.
Galileu publicou em 1610 as suas descobertas no livro Sidereus Nuntius (Mensageiro das estrelas).
A observação das fases de Vénus levou-o a adoptar o sistema de Copérnico (Heliocêntrico) e a pôr em causa as ideias de Aristóteles.
Foi então que entrou em conflito com a Igreja Católica: acusado de heresia pelos Dominicanos do Convento de São Marcos, foi julgado no Tribunal da Inquisição em 1616, e obrigado a negar o sistema Heliocêntrico para não ser condenado à pena de morte, escapando à imolação pelo fogo somente graças à especial intervenção do Papa Urbano VIII, de quem se tornara amigo.
Contudo, ao sair do tribunal proferiu em voz baixa a frase que ficou célebre: "Eppur si Muove!" (e, no entanto, ela move-se), referindo-se à Terra.
Nesse mesmo processo os inquisidores aproveitaram a embalagem e acabaram também por condenar à morte o próprio Copérnico, que só não foi executado porque tinha cometido a inconveniência para com suas santidades de ter morrido quase 70 anos antes.
Galileu passou os últimos anos da sua vida retirado na sua cidade natal, perto de Florença, e em 1634 escreveu o livro «Teorias e provas matemática sobre duas novas ciência», uma obra ainda hoje fundamental da dinâmica.
Morreu cego, só e na miséria, condenado e excomungado pela Igreja, que entretanto tinha proibido todas as suas obras, que fez incluir no seu «Index Librorum Prohibitorum».
Em 1983, somente 341 anos após a sua morte, a Igreja Católica reviu o processo e a título póstumo decidiu a sua absolvição.
Talvez um pouco tarde demais...
Nesse mesmo processo os inquisidores aproveitaram a embalagem e acabaram também por condenar à morte o próprio Copérnico, que só não foi executado porque tinha cometido a inconveniência para com suas santidades de ter morrido quase 70 anos antes.
Galileu passou os últimos anos da sua vida retirado na sua cidade natal, perto de Florença, e em 1634 escreveu o livro «Teorias e provas matemática sobre duas novas ciência», uma obra ainda hoje fundamental da dinâmica.
Morreu cego, só e na miséria, condenado e excomungado pela Igreja, que entretanto tinha proibido todas as suas obras, que fez incluir no seu «Index Librorum Prohibitorum».
Em 1983, somente 341 anos após a sua morte, a Igreja Católica reviu o processo e a título póstumo decidiu a sua absolvição.
Talvez um pouco tarde demais...
